* É bom ter vários negócios em um?

 
É bom ter vários negócios em um?


Atividades paralelas trazem faturamento quando miram o mesmo público-alvo do empreendimento original
Reunir em um só estabelecimento mais de um negócio - seja uma loja de alimentos que oferece cursos de culinária, um restaurante que tem um espaço para vender roupas, ou uma balada que também é uma livraria - pode significar mais clientes e faturamento maior. A chave para ter sucesso está em entender o que pode atrair os clientes e em entregar, em cada atividade, um atendimento tão bom quanto no core business (negócio principal).
Antes de inaugurar uma segunda área, é preciso avaliar qual será o perfil de cliente. “É melhor ter um público-alvo comum, porque uma área alavanca a outra. Se a clientela é diferente, é difícil construir um ambiente camaleão”, afirma Luiz Goes, sócio sênior da consultoria Gouvêa de Souza. Outro cuidado é calcular a demanda pela nova atividade, para dimensionar as mudanças necessárias. “Negócios de alto risco ou ligados a uma moda devem ser avaliados com cuidado”, acrescenta Rodrigo Vasconcellos, professor do Núcleo de Estudos de Varejo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Para quem planeja se unir a outra empresa e oferecer mais produtos ou serviços ao consumidor, o conselho é investigar a idoneidade do parceiro e a sua capacidade de entregar o que promete. “O acordo tem de trazer valor para os dois lados”, afirma Goes. Confira exemplos de quem conseguiu bons resultados ao diversificar os negócios.
ESTÚDIO EMME
O que fez: O Estúdio Emme, de São Paulo, combina varejo com entretenimento. O espaço tem uma loja de roupas e acessórios femininos, um espaço para shows e discotecagem, um cabeleireiro e uma livraria. “Nós aumentamos a oferta para o consumidor em um mesmo espaço de convivência”, diz o sócio Chico Lowndes, 40 anos.
Cuidados: O público-alvo primário é comum a todos os ambientes - são mulheres com idades entre 18 e 25 anos. Nos dias de balada, de terça a domingo, a loja funciona do meio-dia à 1h, três horas a mais do que o normal. Cada área tem uma equipe e um gestor com experiência em seu ramo.
Resultados: A marca está presente em lojas de shopping, e o estúdio ajuda a divulgá-la. A meta de atingir o número de 10 mil clientes por mês está próxima de ser alcançada.
Desafio: o espaço de cabeleireiro ainda precisa ganhar clientes, segundo Lowndes. “A área tem um processo mais lento de maturação. Por isso, contratamos profissionais que trazem a sua clientela para o estúdio.”
YOGA FLOW
O que fez: Após conhecer, na Índia e nos Estados Unidos, negócios que ofereciam aulas de ioga e terapias corporais, Charlie Barnett, 52 anos, planejou o estúdio Yoga Flow, inaugurado em 2006. O espaço, que fica em São Paulo, une a ioga à massagem. Há também uma loja de acessórios, cds e cosméticos.
Cuidados: Os massagistas têm formação no Brasil ou na Índia. A equipe é treinada para manter a organização tanto no agendamento dos serviços quanto na preparação das salas. As de ioga são amplas; as de massagem, pequenas e isoladas, para diminuir o barulho.
Resultados: Cerca de 10% dos alunos de ioga também se tornam clientes da massagem, e a loja atrai fregueses de fora para o estabelecimento. O Yoga Flow fatura R$ 60 mil e atende 500 clientes por mês.
Desafio: Para melhorar o conforto dos clientes de massagem, é preciso aumentar o isolamento acústico das salas. “Vou colocar mais uma porta para isolar o barulho”, diz Barnett.
GOVINDA
O que fez: Para o empresário indiano Mukesh Chandra, 60 anos, o melhor jeito de “vender” a Índia é com produtos artesanais. Especializado em restaurantes de hotéis, ele tem o Govinda e o Ganesh, em São Paulo, que servem comida indiana e vendem roupas e acessórios.
Cuidados: Chandra garimpa pessoalmente, na Índia, produtos feitos por artesãos. Os vendedores das lojas são treinados para explicar a origem de cada item e o significado das imagens religiosas. As cozinhas ficam longe das lojas, para que o cheiro da comida não fique impregnado nas roupas.
Resultados: Como oferece diversos elementos culturais da Índia, os negócios se tornaram referência para quem quer conhecer o país. “As agências de viagem indicam o estabelecimento para quem planeja viajar”, diz Chandra. Os dois negócios faturam, juntos, R$ 250 mil por mês.
Desafio: Segundo Chandra, nem sempre é possível saber quais peças da loja irão vender. Alguns itens ficam expostos durante anos e, ainda que decorem o local, não geram receita.



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